sábado, 21 de maio de 2011

Choveu!

Até que enfim choveu!
Molhou as folhas da minha laranjeira.
Embalou o sono das crianças que dormem com fome.
_Coloquei os baldes embaixo das pingueiras, como de costume. Serviu.
E por fim, dormi.
Como as crianças que dormem com fome.
E numa felicidade extrema, eu vi uma luz na barra do dia  que me enobreceu o espírito.
Tudo isso, porque enfim... Choveu!




R.Melo.


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